segunda-feira, 6 de abril de 2015

Paródias na sala de aula - Ditadura Militar e Modernismo

A ditadura militar e o modernismo foram dois momentos distintos e de grande importância na história do Brasil. Por isso durante uma de suas aulas o professor Cid Hernandes, nos propôs fazer uma paródia envolvendo os dois temas.
Para isso, sorteamos textos da apostila sobre o modernismo e cada grupo deveria escolher uma música que remetesse à ditadura militar e em cima desse texto, criar uma paródia com o ritmo da música escolhida e trechos do texto.

Após algumas aulas para montarmos as paródias, houve as apresentações, todos se saíram muito bem e o professor nos mostrou seu modo de pontuar os trabalhos, com maioria dos pontos sendo contada por vencermos a timidez e irmos à frente de toda a sala cantar.

Cartazes sobre Vanguardas Europeias

O cartaz foi uma das grandes criatividades que foram realizadas em sala de aula. Como já vimos a Vanguarda é um vocábulo originalmente empregado no contexto militar. Significa qualquer movimento ou atitude que está à frente de seu tempo.
O Cubismo, o Futurismo, o Expressionismo, o Dadaísmo e o Surrealismo foram as principais manifestações de Vanguarda da história e representam inovações na pintura, na música, na escultura e na literatura mundial.

O cartaz fez com que nós tivéssemos as nossas próprias criatividades ao desenhar e ao mesmo tempo realizar a parte escrita que seria o texto, considerando as duas partes o mesmo tema.

A Geração de 30

Modernismo no Brasil Geração de 30:

A literatura Brasileira teve novo direcionamento na década de 1930. O Brasil passou a ser retratado como a situação do homem em diferentes regiões, o destaque seria pra o Nordeste. Presenciou-se momentos de importantes transformações na sociedade, marcados pela modernização social do período entre guerras, fruto do crescimento industrial. Enquanto as mudanças nos setores comercial e financeiro faziam com que o país deixasse de ter um perfil econômico agrícola.
Assim contribuíram alguns escritores:
Na prosa: José Américo de Almeida, Rachel de Queiroz, Graciliano Ramos, Erico Verissimo, José Lins do Rego e Jorge Amado.
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Na poesia: Cecília Meireles, Carlos Drummond de Andrade, Mario Quintana e Vinicius de Moraes.







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Os autores da Geração de 30 demonstram o amadurecimento político e social em seus textos, em comparação com as da geração anterior, e ainda eles acreditam que a realidade social apresentada e denunciada em suas obras tinha, em si, o poder de mudar o comportamento da sociedade em relação às minorias oprimidas e exploradas.

Geração Modernista Brasileira de 22

A primeira geração do modernismo (1922-1930) foi a mais extremista, pois estava presenciando e até mesmo em partes participando de diversos momentos marcantes na história do Brasil, como por exemplo, testemunha da revolta dos militares do Forte de Copacabana e o início da fundação do Partido Comunista Brasileiro.
Foi um período antagônico, pois mesmo exibindo a ideia da quebra do estrangeirismo e do academicismo para ter algo mais nacional e moderno, também havia um nacionalismo muito exagerado, que as vezes criticava o país, mostrando sua real situação social e os problemas, e as vezes descrevia um país utópico, um sonho.
Os autores de maior destaque nessa fase foram: Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Manuel Bandeira.
1-   Mário de Andrade
Este autor foi um dos percursores do modernismo. Para destacarmos suas obras vamos desde o início, quando suas obras ainda exibiam traços parnasianistas e abordavam o tema de momento complicado da história, a primeira guerra mundial.
Ele publicou também uma série de poesias que descrevem a vida paulistana, como todos seus traços e costumes cotidianos, o nome dessa obra é Pauliceia desvairada, e merece um grande destaque por conta de seu “prefácio interessantíssimo”, onde claramente Mário de Andrade crítica os padrões impostos, faz referência a eles como algo totalmente desnecessário, inútil, perca de tempo, e mostra uma linguagem mais simplória, isso foi um exemplo da quebra com o academicismo. Obviamente o público burguês ficou chocado com suas palavras.
Macunaíma: o herói sem nenhum caráter
Mário amadureceu como autor modernista e escreveu essa obra, que é uma das que recebe maior destaque das escritas pelo autor. Nesta obra seu objetivo principal foi mostrar como há falta de identidade no povo brasileiro. Para isso, ele descreveu um “herói”, totalmente fora dos padrões, um anti-herói, que precisava passar por diversos obstáculos usando somente sua criatividade.
Como o Brasil passou por um grande período de miscigenação, absorveu muitas culturas, uma pluralidade imensa, o que o fez ficar meio que sem nenhuma cultura muito específica, por isso, de acordo com a obra, teremos que usar somente a criatividade para descobrir.
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2-   Oswald de Andrade
Era poeta, dramaturgo e romancista, ajudou a consolidar o modernismo no Brasil. Este autor inovou muito em suas obras, mostrando uma nova linguagem, totalmente coloquial e fora das normas gramaticais, a linguagem comum ao povo brasileiro.
Recebe destaque pela publicação do manifesto da poesia pau-brasil e pela fundação da revista de antropofagia, que surgiu do movimento antropófago, junto com sua esposa Tarsila do Amaral, autora da obra Abaporu.
Oswald e Mário de Andrade são considerados os responsáveis pela realização da semana de arte moderna, 1922.
Uma de suas principais obras é o romance Memórias sentimentais de João Miramar, que é uma narrativa cheia de episódios de humor.
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3-   Manuel Bandeira
Este autor declarou total rejeição ao lirismo, e queria mostrar uma for inovadora de ver e fazer poesia. Buscou novas formas de se expressar, sua poesia se expandiu, criou poemas sobre a cidade onde nasceu (Recife), sobre sua família, a morte, entre outros temas.

Sua principal obra é o livro A cinza das horas, onde ele permeia sobre todas as histórias de sua vida, com destaque para seu sofrimento com a tuberculose.
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O Modernismo no Brasil

Modernismo no Brasil
Durante todos os séculos houve diversas formas de manifestação artística e literária, a maioria delas tinha como objetivo retratar a época que estava sendo vivida, expor os problemas sociais, e todas seguiam padrões.
No século XX, chega ao Brasil uma nova vertente, que pretendia quebrar todos os padrões já impostos na arte e na literatura, os padrões europeus, chegava ao país um movimento que queria o nacionalismo e a liberdade de expressão. Esse movimento se opunha totalmente à influência que a cultura europeia exercia sobre a cultura brasileira.
Seu início foi no ano de 1922, quando ocorreu a semana de arte moderna, considerada o marco inicial do movimento.  A semana de arte, foi realizada no Teatro Municipal de São Paulo, entre os dias 11 a 18 de fevereiro. A exposição de Anita Mafaltti, fez com que a mesma se tornasse um ícone do movimento, porém não foi muito apreciada pelo público da época.
Apesar do movimento ter sido bastante divulgado e reconhecido no país, não se tornou algo comum a todos, pois sempre existiam divergências, então grupos se dividiram entre revistas e manifestos. Dentre estes, vamos citar os de maior repercussão, como a revista Klaxon e o manifesto da poesia pau-brasil.
Klaxon
Foi a primeira revista do movimento modernista, lançada pelo grupo que organizou a semana de arte, circulou de maio de 1922 a janeiro de 1923. Seu principal objetivo era mostrar a todos o que o movimento queria propor. Principais participantes: Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Manuel Bandeira, entre outros.
Manifesto da poesia pau-brasil
Foi publicado por Oswald de Andrade no jornal Correio da Manhã, em 1924, e tinha como objetivo integrar as tendências do movimento.

Esse foi um movimento que sofreu várias críticas não só da imprensa como também da população, porém com o tempo conseguiu se difundir e mostrar de forma melhor a que veio.
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O Modernismo em Portugal

O modernismo em Portugal ocorreu no início do século XX. Portugal estava vivendo em um conjunto de tensão política, insatisfação social perda da autonomia ultramarina frente à pressão da Inglaterra entre outros. E ainda buscava por uma arte que pudesse refletir a verdadeira identidade do povo.
Uma das grandes publicações foi a revista Orpheu de Fernando Pessoa, onde foi considerado o marco inicial do Modernismo. Ele foi considerado por alguns críticos também como uma espécie de heterônimo, Fernando Pessoa produz uma poesia lírica de tendência saudosista e nacionalista.
Em Portugal, Modernismo se dividiu em três gerações:
 A primeira geração: Orfismo- Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro, Almada Negreiros e outros.
Segunda geração: Presencismo - José Régio, João Gaspar Simões, Branquinho da Fonseca e outros.
Terceira geração: Neorrealismo- Alves Redol, Ferreira de Castro, Jorge de Sena e outros
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LITERATURA: Vanguardas Europeias

VANGUARDAS EUROPEIAS

Vanguarda, no sentido literal da palavra, é o termo militar para uma seleta tropa de soldados que vai à frente de todas as demais, abrindo caminho. É por causa dessa desta tão importante função dentro do militarismo, que os movimentos que aconteceram nas primeiras décadas do século XX receberam o nome de ‘vanguardas artísticas’. A expressão surgiu em 1860 na França, onde como forma de protesto, alguns artistas considerados ‘não-acadêmicos’ criaram um evento paralelo ao Salon de Paris, o Salon desrefusés (Salão dos excluídos). A partir deste marco
,o termo estendeu-se também aos movimentos formados posteriormente na Europa e que representaram uma nova forma de arte, totalmente voltada para a individualidade do artista, sendo esta a expressão máxima de sua subjetividade. A experimentação estética também é uma característica muito forte dentro das vanguardas, que buscavam, acima de tudo, romper com costumes existentes na sociedade até aquele momento. Dentre os movimentos vanguardistas, destaca-se o futurismo, já que foi este movimento em especial que influenciou diretamenteo discurso modernista brasileiro.

Contexto histórico
O início do século XX foi marcado por uma reforma na sociedade como um todo. A Primeira Guerra Mundial destruiu a Europa e fez com que estecontinente, considerado o berço da civilização tivesse que repensar seu modo de viver.O velho continente, destroçado, não suportava mais o estilo de vida anterior. A escassez começou a participar da vida de todos e se fazia necessária uma reconstrução dos países que haviam vindo abaixo após os conflitos. Mais do que isso, a sociedade européia, que antes mesmo da Guerra já alimentava um espírito de renovação, agora percebia quão importante era essa mudança. Nesse sentido a Revolução industrial,já bem forte na Europa, tornou-se ainda mais significativa e relevante. Com as novas máquinas era mais fácil e rápido produzir em quantidade os produtos para suprir à grande população que perdeu tudo na Guerra, ainda sim adestruição foi tão grande que houve grande demora para que todos pudessem se  recompor. A Belle Epoque, que caiu junto com a Guerra já não fazia mais sentido den tro daquele cenário caótico, e as formas de arte que se apresentavam as sociavam a ela, da mesma maneira perderam o significado. O momento era de introspecção, de olhar para si, de recolher os próprios cacos. Outro marco importante, desta vez no campo tecnológico, é o advento da fotografia. Esta invenção causou um grande alvoroço, uma vez que sua forma de representar se aproximava muito mais do instante real e por sua vez da realidade que a pintura, forma mais comum de se fazê-lo até então.
Os pintores se sentiram ameaçados e pressionados a responder a pergunta: “o que difere a fotografia da pintura?”. Nesse momento foi que os valores do subjetivismo, que já vinha ganhando força desde o iluminismo, quando fora criado, passou a transbordar no cenário das artes. Além de assumir o espaço bidimensional da tela, nãomais se obrigando a retratar cenas realistas, posto que esta necessidade começasse a ser suprida pela fotografia, o olhar do artista passou a ser valorizado. A forma de entender o mundo de cada artista se traduzia em cores, formas, traços e temas que não precisavam ter nenhum compromisso com o real. A arte assumiu uma nova condição, onde o artista ganha o papel central. E com este papel, diante de todas circunstâncias e acontecimentos da Europa, ele começa a desenvolver um novo olhar sobre sociedade como um todo, os modos e as condiçõ
es de vida. As vanguardas européias surgiram e se fortaleceram
nesse ambiente, um tanto quanto caótico, e talvez por isso, sua característica mais forte e comum a todas seja a crítica e a negação veemente de tudo que se refira ao passado, consequentemente fazendo uma exaltação exacerbada de tudo que se apresentava como o novo.
O Brasil por sua vez, ainda vive fortemente sua condição de país colonizado. Completamente dependente dos países europeus, dos quais o modo de viver era exaltado e copiado pela elite do país. O governo do país, que ainda vivia o regime café-com-leite, era comandado pelo então presidente Pereira Passos, que tinha a Europa, sobretudo a França como inspiradora, chegando a transformar a cidade do Rio de Janeiro, na época capital da cidade, em uma réplica de Paris.
Considerando que toda transformação social se dá de forma lenta e gradual, e se até mesmo a sociedade europeia ainda não havia assimilado tantas
novidades que aconteciam em seu próprio território, aqui no Brasil ainda se vivia fortemente o art noveau, e as elites sonhavam com um estilo de vida que a essa altura já estava em decadência na no Velho Continente.
No Brasil, o governo do presidente Epitácio Pessoa começava a ser combatido pela própria elite cafeeira, posto que esse se recusasse a continuar apoiando os grandes fazendeiros, preferindo alimentar a indústria que começava a se formar no país. O número de revoltas que surgiram nessa época foi enorme e culminaria na revolução de 1930, com a ascensão de Getúlio Vargas ao poder.
E foi com essas grandes aspirações “afrancesadas” e que os grandes “coronéis do café”, mandavam seus filhos à Europa, esperando que retorn
assem mais “civilizados” com o requinte e a sofisticação que eram associados a tudo que vinha dos colonizadores. Mas suas expectativas em relação a essas viagens seriam frustradas pelas novidades europeias

Cubismo
 Historicamente, o Cubismo originou-se na obra de Cézanne, pois para ele a pintura deveria tratar as formas da natureza como se fossem cones, esferas e cilindros. Entretanto, os cubistas foram mais longe do que Cézanne. Passaram a representar os objetos com todas as suas partes num mesmo plano. É como se eles estivessem abertos e apresentassem todos os seus lados no plano frontal em relação ao espectador. Na verdade, essa atitude de decompor os objetos não tinha nenhum compromisso de fidelidade com a aparência real das coisas. Guernica, Pablo Picasso
Na literatura:
No que se refere ao campo das artes literárias, instaura-se uma fragmentação da realidade por meio da linguagem, retratada pelo uso de palavras onde as mesmas são dispostas de maneira simultânea no intento de formar uma imagem.
O pintor cubista tenta representar os objetos em três dimensões, numa
superfície plana, sob formas geométricas, com o predomínio de linhas retas.
Não representa, mas sugere a estrutura dos corpos ou objetos. Representa-os como se movimentasse em torno deles, vendo-os sob todos os ângulos visuais, por cima e por baixo, percebendo todos os planos e volumes.
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Principais características:
• geometrização das formas e volumes;
• renúncia à perspectiva;
• o claro-escuro perde sua função;
• representação do volume colorido sobre superfícies planas;
• sensação de pintura escultórica;
• cores austeras, do branco ao negro passando pelo cinza, por um ocre apagado ou um castanho suave.

Principais artistas
• Pablo Picasso
• Georges Braque
• Tarsila do Amaral
• Rego Monteiro

Futurismo
O futurismo é um movimento artístico e literário surgido oficialmente em 20 de
fevereiro de 1909, com a publicação do Manifesto Futurista, do poeta italiano Filippo Marinetti, no jornal francês Le Figaro. A obra rejeitava o moralismo e o passado. Apresentava um novo tipo de beleza, baseado na velocidade e na elevação da violência.O slogan do primeiro manifesto futurista de 1909 era “Liberdade para as palavras”, e considerava o design tipográfico da época, especialmente em jornais e propaganda.
A diferença entre arte e design passa a ser abandonada e a propaganda é escolhida como forma de comunicação.
O novo é uma característica tão forte do movimento, que este chegou a defender a destruição de museus e de cidades antigas. Considerava a guerra como forma de
higienizar o mundo.
O futurismo desenvolveu-se em todas as artes, influenciando vários artistas que posteriormente instituíram outros movimentos modernistas.
Repercutiu principalmente na França e na Itália, onde vários artistas, entre eles Marinetti, se identificaram com o fascismo.
O futurismo enfraqueceu após a Primeira Guerra Mundial, mas seu espírito rumoroso e inquieto refletiu no dadaísmo, no concretismo, na tipografia moderna
e no design gráfico pós-moderno.
A pintura futurista recebeu influência do cubismo e do abstracionismo, mas
Utilizava-se de cores vivas e contrastes e a sobreposição das imagens com a pretensão de dar a ideia de dinamismo
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Na literatura
As principais manifestações ocorreram na poesia italiana, que se dedicava às causas políticas. A linguagem é espontânea e as frases são fragmentadas para exprimir a ideia de velocidade. Abaixo, eis as que mais se destacaram.
• Destruição da sintaxe e a disposição das “palavras em liberdade”.
• Emprego de verbos no infinitivo, com vistas à substantivação da linguagem.
• Abolição dos adjetivos e advérbios.
• Uso do substantivo duplo, em lugar do substantivo acompanhado do adjetivo (praça-funil, mulher-golfo, por exemplo).
• Abolição da pontuação, que seria substituída por sinais da matemática (+, -, :, =).
• Destruição do eu psicologizante.

Expressionismo
A noção do expressionismo foi empregada pela primeira vez em 1911, na revista
Der Sturm('A tempestade'), marcando uma oposição clara ao impressionismo francês. A visão expressionista encontra suas fontes na defesa à expressão do irracional, dos impulsos e das paixões individuais. No expressionismo, não há uma preocupação em relação à objetividade da expressão, mas sim, com a exteriorização da reflexão individual e subjetiva dos artistas. Em outras palavras, não se pretende, simplesmente, absorver o mundoe reproduzi-lo, mas sim, recriá-lo. Entre suas características, podemos citar: o distanciamento da figuratividade, o uso de traços e cores fortes, a imitação das artes primitivas, etc.
Tal movimento desenvolveu-se grandemente na Alemanha, especificamente no
período após a Primeira Guerra Mundial, sendo um importante instrumento para a
realização de denúncias sociais, especialmente em um momento que, politicamente, os valores humanos eram o que menos importava. Na América Latina, o movimento manifestou-se como uma via de protesto político.
O expressionismo também foi marcante na literatura, cinema e teatro. No Brasil,
o movimento encontrou sua máxima representação através da pintura, especialmente por meio de artistas como Anita Malfatti, Lasar Segall e Osvaldo Goeldi
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Caracteristicas
• pesquisa no domínio psicológico;
• cores resplandescentes, vibrantes, fundidas ou s
eparadas;
• dinamismo improvisado, abrupto, inesperado;
• pasta grossa, martelada, áspera;
• técnica violenta: o pincel ou espátula vai e vem
, fazendo e refazendo,empastando ou provocando explosões;
• preferência pelo patético, trágico e sombrio

Dadaismo

O dadaísmo surgiu no ano de 1916, por iniciativa de um grupo de artistas que,
descrentes de uma sociedade que consideravam responsável pelos estragos da Primeira Guerra Mundial, decidiram romper deliberadamente com todos os valores e princípios estabelecidos por ela anteriormente, inclusive os artísticos. A própria palavra dadá não tem outro significado senão a própria falta de significado, sendo um exemplo da essência desse movimento iconoclasta.
O principal foco de difusão desta nova corrente artística foi o Café Voltaire,
fundado na cidade de Zurique pelo poeta Hugo Ball e ao qual se uniram os artistas
Hans Arp e Marcel Janco e o poeta romeno Tristan Tzara. Suas atuações provocativas e a publicação de inúmeros manifestos fizeram que o dadaísmo logo ficasse conhecido em toda a Europa, obtendo a adesão de artistas como Marcel Duchamp, ou Francis Picabia.Não se deve estranhar o fato de artistas plásticos e poetas trabalharem juntos -o dadaísmo propunha a atuação interdisciplinar como única maneira possível de renovar a linguagem criativa. Dessa forma, todos podiam ter vivência de vários campos ao mesmo tempo, trocando técnicas ou combinando-as. Nihilistas, irracionais e, às vezes,
subversivos, os dadaístas não romperam somente com as formas da arte, mas também com o conceito da própria arte.
Não são questionados apenas os princípios estéticos, como fizeram expressionistas ou cubistas, mas o próprio núcleo da questão artística.
Negando toda possibilidade de autoridade crítica ou acadêmica, consideram válida qualquer expressão humana, inclusive a involuntária, elevando-a à categoria de obra de arte.Efêmera, mas eficaz, a arte dadaísta preparou o terreno para movimentos vanguardistas tão importantes como o surrealismo e a arte pop, entre outros Não se deve estranhar o fato de artistas plásticos e poetas trabalharem juntos - o Dadaísmo propunha a atuação interdisciplinar como única maneira possível de renovar a linguagem criativa. Dessa forma, todos
podiam ter vivência de vários campos ao mesmo tempo, trocando técnicas ou combinando-as. Niilistas, irracionais e, às vezes, subversivos, osdadaístas não romperam somente com as formas da arte, mas também com o conceito da própria arte

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Surrealismo
O Surrealismo tem muitas semelhanças com o Dadaísmo. É do dadaísmo que algumas de suas características surgem: o amor ao protesto, a valorização do improviso e da espontaneidade no manejo da linguagem. A total liberdade individual dadaísta desaparece.
Os surrealistas exploraram as relações da linguagem e da arte com o
inconsciente, os sonhos e a técnica da escritura automática, que consiste em escrever sem pensar, sob o fluxo de um impulso de extrema espontaneidade e entrega interior ao processo da ligação entre linguagem e forças inconscientes.
Quanto ao sonho, os surrealistas têm uma dupla e simultânea tendência. O
interesse pelo tema deriva do fato de que valorizam Freud, vista como uma nova área de conhecimento humano, surgida no final do século XIX. Há também uma revalorização do romantismo. Com relação a Freud, Compagnon expõe “Freud se interessava pelo sonho e pela livre associação de maneira bem diferente da de Breton e a incompreensão mútua foi grande. Ela
se baseia no fato de os elementos do sonho não oferecem, para a psicanálise, interesse em si mesmos, mas em um contexto, que é constituído, ao mesmo tempo, pelas circunstâncias da vida e pelas associações que o paciente fará a respeito deles.O surrealismo, ao 794 contrário, corta, isola esses elementos do processo de sua produção e de sua interpretação, e os dá a ler ou a ver tais como se apresentam” (1996, p.73). Compagnon pelo que podemos perceber,não se posiciona a favor dessa vanguarda e diverge com ela em vários aspectos como os apresentados acima.Mas de maneira geral, o surrealismo foi visto como um meio de conhecimento, principalmente por Breton. Quiseram explorar o inconsciente, o sobrenatural, o sonho, a loucura, os estados alucinatórios. Enfim, tudo que fosse o reverso da lógica e estivesse fora do controle da consciência.


Em 1924, funda-se o grupo oficialmente e Breton publica o primeiro Manifesto em que expõe suas idéias. Segundo Compagnon (1996, p.72) no primeiro Manifesto em 1924, Breton colocava em julgamento o realismo e o positivismo na pintura e nas letras, ele não se contentava mais com o anarquismo, com a negação e a destruição: queria fundar uma nova estética. Ainda de acordo com Compagnon o surrealismo se apresentou como o dono da verdade estética. (1996, p.73).Mais tarde tiveram um órgão de divulgação: a revista A revolução surrealista.O período de reflexão (1925-1930) é o momentoem que o surrealismo se interessa por relacionar as pesquisas sobre o inconsciente com a adesão à revolução social. Alguns surrealistas se filiaram ao partido Comunista, inclusive Breton, que publica também duas obras fundamentais do Surrealismo: O tratado do estilo, de Aragon, e Nadja, de Breton.
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Linguagem VERBAL e NÃO VERBAL

Em nosso meio social sempre existiram diversas formas nos comunicarmos, várias linguagens, dentre essas podemos destacar duas principais divisões: verbal e não verbal.
A linguagem verbal se dá por meio da escrita ou fala como meio de se comunicar, sendo assim, muito utilizada por todos, sendo a mais comum. Podemos citar como exemplo deste tipo de linguagem poemas, textos e conversas cotidianas.
Já a linguagem não verbal se dá por inúmeras formas, como por exemplo, por imagens, pinturas, símbolos, desenhos, música, dança, sinas/gestos, esculturas, postural corporal, vídeos, etc.
A linguagem verbal é considerada um tipo mais direto da fala, onde prontamente conseguimos entender completa ou parcialmente a ideia que foi expressa. Já a não verbal, é mais “indireta”, meio subjetiva e sujeita a diversas interpretações.
Para um melhor entendimento das duas ideias, colocaremos aqui um exemplo de cada:
Linguagem verbal:
https://lh5.googleusercontent.com/qFsG8XlDlVff0lt6Ih6d5Yr-XngKU0bUKsxrOTfUJMIGjgEST131PuGP5Ny6AupcINT3-qVxxEXvo05oEu3Z6U-HM0o2AahU0KdSf8hSk0f4ji-pgOU
Soneto de Fidelidade
"De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
(Até um dia meu anjo)"
Vinícius de Moraes
Linguagem não verbal:




Orações: COORDENADAS E SUBORDINADAS

Frase: Todo e qualquer enunciado que contenha em si um sentido, transmita uma mensagem.
Exemplo:
Fogo!
Silêncio!
*** O sentido é perfeitamente compreensível apesar de a frase ser composta por apenas uma palavra. É o mesmo caso do exemplo abaixo:
Oração: Enunciado que contém uma ação, um verbo mais precisamente.
Exemplo:
Corram depressa!
João está à sua espera.
Período Simples
Quando uma declaração, um enunciado, é composta apenas por uma oração, por uma ação verbal, é chamada de ORAÇÃO ABSOLUTA ou PERÍODO SIMPLES.
Exemplo:
Choveu muito esta manhã.
Lucas adoeceu repentinamente.
Período Composto
Quando uma declaração/ enunciado, contém duas ou mais orações, este enunciado é chamado de PERÍODO COMPOSTO.
Orações Coordenadas
A classificação em oração coordenada surge quando um determinado período é composto, sendo formado por duas ou mais orações. Orações coordenadas são orações que estão ligadas uma à outra apenas pelo sentido, sendo sintaticamente independentes. Ligam-se através de conjunções ou de vírgulas, podendo ser entendidas separadamente, sem que se perca o sentido individual de cada oração

Orações coordenadas assindéticas e sindéticas

Orações coordenadas assindéticas são orações que não estão ligadas através de conjunções, mas sim através de uma pausa, normalmente simbolizada pela vírgula.
Exemplo: Meu filho não quer trabalhar, estudar, ser independente.
Orações coordenadas sindéticas são orações que estão ligadas através de conjunções, chamadas conjunções coordenativas. Mediante as conjunções usadas, as orações coordenativas sindéticas podem ser classificadas em aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.
Exemplo: Meu filho quer trabalhar e estudar, porque quer ser independente.

Tipos de orações coordenadas sindéticas

Oração coordenada sindética aditiva: transmite uma ideia de adição à oração anterior. São utilizadas conjunções coordenativas aditivas ou locuções conjuncionais coordenativas aditivas: e, nem, também, bem como, não só...mas também, não só...como também, tanto…como, não só…mas ainda, não só...bem como, assim...como, etc.
Exemplos:
·         Eu e meu namorado jantamos fora e fomos ao cinema.
·         Não só foi descortês, como também culpou quem estava inocente.
·         Não gostava de jogar futebol nem de andar de bicicleta.
Oração coordenada sindética adversativa: transmite uma ideia de oposição à oração anterior. É obrigatório o uso de vírgulas antes das orações coordenadas sindéticas adversativas. São utilizadas conjunções coordenativas adversativas ou locuções conjuncionais coordenativas adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante, nada obstante, antes, ainda assim, etc.
Exemplos:
·         Eu queria ir à festa, mas minha mãe não deixou.
·         Gostava de ter sido aeromoça, contudo não tive essa oportunidade.
Oração coordenada sindética alternativa: transmite uma ideia de alternância em relação à oração anterior. É obrigatório o uso de vírgulas entre orações coordenadas sindéticas alternativas. Caso haja apenas uma oração coordenada sindética alternativa o uso da vírgula é opcional. São utilizadas conjunções coordenativas alternativas ou locuções conjuncionais coordenativas alternativas: ou, ou...ou, já…já, ora...ora, quer...quer, seja...seja, nem…nem, etc.
Exemplos:
·         Faça o que o juiz manda ou irá preso.
·         Ora você gosta de mim, ora não gosta.
·         Quer festeje hoje, quer festeje amanhã, não irei ao seu aniversário.
Oração coordenada sindética conclusiva: transmite a conclusão de uma ideia expressa na oração anterior. É obrigatório o uso de vírgulas antes das orações coordenadas sindéticas conclusivas. São utilizadas conjunções coordenativas conclusivas ou locuções conjuncionais coordenativas conclusivas: logo, pois, portanto, assim, por isso, por consequência, por conseguinte, consequentemente, de modo que, desse modo, então, etc.
Exemplo:
·         Reprovei na quinta série, portanto não seremos mais da mesma turma.
·         Ela fez um belíssimo trabalho, por isso será contratada novamente.
·         Nós presenciamos o acidente; seremos, pois, chamados para depor.
Oração coordenada sindética explicativa: transmite a explicação de uma ideia expressa na oração anterior. É obrigatório o uso de vírgulas antes das orações coordenadas sindéticas explicativas. São utilizadas conjunções coordenativas explicativas ou locuções conjuncionais coordenativas explicativas: que, porque, porquanto, pois, na verdade, isto é, ou seja, a saber, etc.
Exemplos:
·         Não consegui ir trabalhar hoje, pois estava tudo alagado.
·         Sai cedo da festa, porque precisava dormir.

Orações subordinadas

A classificação em oração subordinada surge quando um determinado período é composto, sendo formado por duas ou mais orações. Orações subordinadas são orações que exercem uma função sintática em relação à oração principal, complementando seu sentido e sendo dependente dela.
As orações subordinadas podem ser desenvolvidas ou reduzidas. Orações subordinadas desenvolvidas são introduzidas por pronomes, conjunções ou locuções conjuntivas e apresentam o verbo no modo indicativo ou subjuntivo. Orações subordinadas reduzidas não são introduzidas por pronomes, conjunções ou locuções conjuntivas e apresentam o verbo no gerúndio, particípio ou infinitivo.
As orações subordinadas são classificadas em substantivas, adjetivas e adverbiais.

Orações subordinadas substantivas

Orações subordinadas substantivas são orações que exercem as funções de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicado nominal e aposto, tendo a mesma função que um substantivo na estrutura frásica. Começam, maioritariamente, com as conjunções integrantes que e se.
Existem seis tipos de orações subordinadas substantivas:
·         Oração subordinada substantiva subjetiva
·         Oração subordinada substantiva objetiva direta
·         Oração subordinada substantiva objetiva indireta
·         Oração subordinada substantiva completiva nominal
·         Oração subordinada substantiva predicativa
·         Oração subordinada substantiva apositiva

Orações subordinadas adjetivas

Orações subordinadas adjetivas são orações que exercem a função de adjunto adnominal de um termo da oração principal, tendo a mesma função que um adjetivo na estrutura frásica. Começam, maioritariamente, com o pronome relativo que.
Existem dois tipos de orações subordinadas adjetivas:
·         Oração subordinada adjetiva explicativa
·         Oração subordinada adjetiva restritiva

Orações subordinadas adverbiais

Orações subordinadas adverbiais são orações que exercem a função de adjunto adverbial do verbo da oração principal, tendo a mesma função que um advérbio na estrutura frásica. Acrescentam à oração circunstâncias de tempo, modo, fim, causa, consequência, condição,…, sendo iniciadas por conjunções ou locuções conjuntivas.
Existem nove tipos de orações subordinadas adverbiais:
·         Oração subordinada adverbial causal
·         Oração subordinada adverbial consecutiva
·         Oração subordinada adverbial final
·         Oração subordinada adverbial temporal
·         Oração subordinada adverbial condicional
·         Oração subordinada adverbial concessiva
·         Oração subordinada adverbial comparativa
·         Oração subordinada adverbial conformativa
·         Oração subordinada adverbial proporcional


http://www.normaculta.com.br/oracoes-subordinadas/
http://www.normaculta.com.br/oracoes-coordenadas/
http://www.infoescola.com/portugues/periodo-simples-e-composto/
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